quinta-feira, 6 de novembro de 2008


Metamorfose
Em biologia, metamorfose ou “alomorfia” (do grego metamórphosis) é uma mudança na forma e na estrutura do corpo (tecidos, órgãos), bem como um crescimento e uma diferenciação, dos estados juvenis ou larvares de muitos animais, como os insetos e anfíbios (batráquios), até chegarem ao estado adulto. Depois do nascimento, os animais podem sofrer dois tipos de desenvolvimento: direto, ou indireto. No desenvolvimento indireto os animais que nascem diferem significativamente da forma adulta, assim os indivíduos passam pela metamorfose. Já no desenvolvimento direto, os animais já nascem com a forma definitiva, pois são muito semelhantes aos adultos, como por exemplo, o ser humano. Os insetos são animais invertebrados reunidos no Filo Arthopoda, cuja maioria dos representantes passa por transformações metabólicas anatômicas, denominadas por metamorfose. Tais modificações estruturais na forma corpórea desses animais ocorrem devido ao tipo de desenvolvimento, que pode ser classificado da seguinte forma:

Ametábolos (sem metamorfose) → neste grupo o desenvolvimento é direto, ou seja, sem estágio larval. A partir da eclosão do ovo, surge um organismo jovem semelhante ao adulto de sua espécie, porém com amadurecimento sexual em formação.
Exemplo: Reprodução das traças

Hemimetábolos (metamorfose incompleta) → o desenvolvimento é indireto. Do ovo eclode um organismo não tão semelhante ao adulto, chamado de ninfa ou imago, posteriormente se diferenciando em adulto.
Exemplo: Reprodução dos gafanhotos (a ninfa não possui asas, presentes na fase adulta).

Holometábolos (metamorfose completa) → os insetos que passam por esse tipo de metamorfose possuem desenvolvimento indireto. Da eclosão do ovo surge uma larva que se transforma em pupa (crisálida), em seguida imago atingindo o estágio adulto após sucessivas mudas (crescimento gradual com troca do exoesqueleto).
Exemplo: Reprodução das borboletas

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