terça-feira, 18 de novembro de 2008

Fertilização in vitro - Bebê de proveta
O que é fertilização in vitro e bebê de proveta
A fertilização in vitro, conhecida popularmente como bebê de proveta, é um processo no qual o ovo é fertilizado pelo esperma fora do útero da mulher, in vitro. A fertilização in vitro é uma alternativa de tratamento importante para infertilidade quando outros métodos de reprodução assistida falharam. O processo envolve controlar hormonalmente a ovulação, remover o ovo do ovário e deixar o esperma fertilizá-lo em um meio fluido. O ovo fertilizado (zigoto) é então transferido para o útero da mulher com a finalidade de estabelecer gravidez bem sucedida. O primeiro bebê de proveta do mundo é Louise Brown, que nasceu em 25 de Julho de 1978 em Bristol na Inglaterra.
Indicações da fertilização in vitro
Inicialmente a fertilização in vitro foi desenvolvida para superar a infertilidade decorrente de problemas no tubo de falópio, porém ela revelou ter sucesso em muitas outras situações de infertilidade também. A introdução de microinjecção intracitoplasmática de espermatozóides também ajuda em problemas de infertilidade masculina. A microinjecção intracitoplasmática de espermatozóides consiste na injeção de um único espermatozóide no citoplasma do ovócito, evitando desta forma as dificuldades do processo natural no qual o espermatozóide deve passar a barreira do ovócito para penetrar nele.
Para que a fertilização in vitro tenha sucesso ela precisa de ovo saudável, esperma que possa fertilizá-lo e útero que possa manter a gravidez. As considerações de custo fazem da fertilização in vitro uma alternativa apenas quando outras opções menos caras de tratamento falharam. A questão de defeitos de nascença continua sendo um tópico controverso em relação à fertilização in vitro. Entretanto, a maioria dos estudos não mostra maior incidência de defeitos de nascença em bebês de proveta.
Ansiedade, estresse e taxas de sucesso da fertilização in vitro
De acordo com um estudo sueco de 2005, publicado na jornal de Oxford "Human Reproduction", 166 mulheres foram monitoradas desde um mês antes do ciclo da fertilização in vitro e os resultados mostraram não haver correlação significativa entre o estresse psicológico e o sucesso do processo. O estudo recomendou aos médicos informar aos pacientes que o estresse durante o processo é normal e que isso não influenciaria os resultados da fertilização in vitro.
Complicações da fertilização in vitro
A principal complicação da fertilização in vitro é o risco de nascimento múltiploss (gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos, etc). Isso está diretamente relacionado à prática de transferir múltiplos embriões. Os nascimentos múltiplos estão relacionados à elevação no risco de perda de gravidez, complicações obstétricas, parto prematuro e mortalidade neonatal. Foi estabelecido em alguns países limites para o número de embriões que podem ser transferidos para reduzir o risco de ter nascimento de trigêmeos ou mais. Outro risco da estimulação ovariana é o desenvolvimento de síndrome de hiperestimulação ovariana.

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