segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Multiplicação vegetativa - a multiplicação vegetativa resulta da elevada capacidade de regeneração tecidular das plantas, devido ao crescimento contínuo que a presença de meristemas confere. Entre as chamadas plantas superiores, os descendentes podem formar-se a partir de diferentes partes da planta adulta mas é frequente surgirem estruturas especializadas, nomeadamente:

Estolhos – estas estruturas não são mais que longos e finos ramos de crescimento horizontal aéreo. Estes ramos originam novas plântulas a espaços regulares, em cada “nó”. Dada a posição aérea do estolho este não apresenta reservas, sendo as plantas-filhas alimentadas pelos vasos condutores da planta-mãe até serem independentes, altura em que o estolho seca e morre. Os morangueiros são plantas produtoras de estolhos;

Rizomas – estas estruturas são caules subterrâneos de crescimento horizontal, muito frequentes em gramíneas, por exemplo. Estes caules apresentam geralmente pouca quantidade de substância de reserva no seu parênquima e produzem folhas e flores, além de raízes. Toda a estrutura está protegida por folhas modificadas designadas escamas, com aspecto seco. Reside nesta estrutura a espantosa capacidade colonizadora de muitas das chamadas “ervas daninhas”. São exemplo de plantas que produzem rizomas os fetos, o gengibre, as íris, o trevo, etc.;

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