sábado, 8 de novembro de 2008

Condições da Terra primitiva


No final do século XIX vários cientistas consideravam a possibilidade de os primeiros seres vivos terem evoluído de certos compostos orgânicos formados nos mares primitivos, sob certas condições favoráveis como:
- água líquida acumulada nas depressões da superfície terrestre.
- Presença dos elementos carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, principalmente nos gases metano (CH4), amônia(NH3), água (H2O) e hidrogênio (H2), componentes da atmosfera primitiva;
- Energia para as reações químicas sob forma de radiação ultravioleta, radiação cósmica, descarga elétricas, etc.
Oparin, cientista russo, propôs, no início deste século, uma teoria de origem da vida segundo a qual compostos simples de carbono teriam formado moléculas mais complexas que formaram agregados gelatinosos (coacervados), evoluindo para protocélulas.
Proteínas e outras moléculas orgânicas existentes nos mares primitivos formariam coacervados que seriam capazes de incorporar novos materiais, tornando-se mais complexos. Um fator importante foi a capacidade desses agregados catalizarem reações químicas no seu interior, tornando possível controlar a produção e o gasto de energia. Outro acontecimento importante foi o aparecimento dos ácidos nucléicos que permitiram a reprodução dos coacervados e o controle da sua organização molecular.
Na década de 1950, Stanley Miller, simulando condições da atmosfera primitiva, conseguiu demonstrar a formação de compostos orgânicos (aminoácidos, aldeídos, uréia, etc.), utilizando um aparelho no qual circulavam metano, amônia, vapor de água e hidrogênio, submetidos a descargas elétricas.

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